sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Serial Killers: Jack, o Estripador
A HISTÓRIA
Por cinco vezes um homem de aspecto insuspeito deslizou por entre o ambiente noturno de Whitechapel, em Londres. Por cinco vezes falou com mulheres da rua. E de cada uma das vezes a mulher morreu esfaqueada - a marca sangrenta do homem chamado Jack, o Estripador. Dezenas de detetives, amadores e profissionais, apresentaram teorias sobre a identidade deste homem. O mistério nunca foi desvendado. Os seus crimes brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e insolúveis, um século depois de serem cometidos. Jack, o Estripador, iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o pânico.
AS VÍTIMAS
Data: 31 de Agosto de 1888. Mary Ann ( Polly ) Nichols, prostituta de 42 anos, encontrava-se numa rua estreita de Buck’s Row. Um homem aproximou-se dela e Mary anteviu uma boa oportunidade de ganhar algum dinheiro.Mesmo quando ele a levou para a obscuridade, não se alarmou. Havia pessoas a alguns metros de distância. Quando se apercebeu do perigo era demasiado tarde. O Estripador agarrou-a por trás e tapou-lhe a boca com a mão, tendo, depois, lhe cortado a garganta. O corpo mutilado foi encontrado por um carroceiro às primeiras horas da manhã seguinte. Exatamente sete dias depois, a 8 Setembro, o criminoso volta a atacar. A vítima foi, como seriam todas as outras, uma prostituta: Annie Chapman, de 47 anos. O seu corpo, totalmente retalhado pelo Estripador, foi encontrado por um dos porteiros do mercado de Spitalfields, num pátio das traseiras da casa nº 29 de Hanbury Street. As suas jóias e dinheiro tinham sido colocadas ordenadamente junto aos restos mortais do seu corpo. Correu o boato que o criminoso trazia as suas facas numa pequena mala preta o que originou uma autêntica perseguição a quem transportava malas desse tipo. A policia prendeu dezenas de suspeitos inocentes mas o Estripador não deixara qualquer pista. A única informação que possuíam era que o criminoso era canhoto e possuía alguns conhecimentos de medicina. Um cirurgião da policia declarou que os crimes tinham sido efetuados com destreza e bastante perícia. Na noite de 30 de Setembro, o Estripador esfaqueou mais duas mulheres e deixou o que constituí provavelmente a única pista da sua sinistra carreira. Por detrás do nº 40 de Berner Street foi encontrada Elizabeth Stride com a garganta aberta de onde jorrava ainda o sangue. Mas foi o corpo de Catharine Eddowes, que jazia alguns minutos daquele local, o mais mutilado de todos .O rasto de sangue estendia-se desde o corpo retalhado até à porta onde alguém escrevera a giz " Os judeus não são culpados de nada" . Seria o Estripador um judeu que se vingava de um mundo que o perseguia? Ou tratava-se de um juiz enlouquecido que se tornara o seu próprio carrasco? A mensagem, fosse qual fosse o seu significado, poderia ter sido vital. Mas nunca foi devidamente estudada, pois, misteriosa e inexplicavelmente, o chefe da policia, Sir Charles Warren, ordenou que fosse apagada. No dia 9 de Novembro o assassino volta a atacar. A vítima é uma jovem de 25 anos chamada Mary Kelly e seu corpo foi encontrado, desmembrado, no seu quarto, no nº13 de Miller’s Court. Mary foi, pelo que se julga, a ultima vitima do Estripador, que não voltou a repetir os seus crimes.
OS SUSPEITOS
Dos muitos suspeitos interrogados e perseguidos pela policia, três deles centravam as suas atenções: um medico russo homicida de nome Michael Ostrog, um judeu polaco que odiava mulheres chamado Aaxon Kosminski e um advogado depravado, de nome Montague John Druitt. Foi este último o considerado culpado de todos estes terríveis crimes, porém, Druitt nunca foi preso tendo desaparecido pouco tempo após o último assassínio. O seu corpo foi encontrado a flutuar no Tamisa sete semanas mais tarde, no dia 31 de Dezembro de 1888 Seria ele mesmo o criminoso? Só uma pessoa poderia responder a esta pergunta ...... o próprio Jack, o Estripador.
Por cinco vezes um homem de aspecto insuspeito deslizou por entre o ambiente noturno de Whitechapel, em Londres. Por cinco vezes falou com mulheres da rua. E de cada uma das vezes a mulher morreu esfaqueada - a marca sangrenta do homem chamado Jack, o Estripador. Dezenas de detetives, amadores e profissionais, apresentaram teorias sobre a identidade deste homem. O mistério nunca foi desvendado. Os seus crimes brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e insolúveis, um século depois de serem cometidos. Jack, o Estripador, iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o pânico.
AS VÍTIMAS
Data: 31 de Agosto de 1888. Mary Ann ( Polly ) Nichols, prostituta de 42 anos, encontrava-se numa rua estreita de Buck’s Row. Um homem aproximou-se dela e Mary anteviu uma boa oportunidade de ganhar algum dinheiro.Mesmo quando ele a levou para a obscuridade, não se alarmou. Havia pessoas a alguns metros de distância. Quando se apercebeu do perigo era demasiado tarde. O Estripador agarrou-a por trás e tapou-lhe a boca com a mão, tendo, depois, lhe cortado a garganta. O corpo mutilado foi encontrado por um carroceiro às primeiras horas da manhã seguinte. Exatamente sete dias depois, a 8 Setembro, o criminoso volta a atacar. A vítima foi, como seriam todas as outras, uma prostituta: Annie Chapman, de 47 anos. O seu corpo, totalmente retalhado pelo Estripador, foi encontrado por um dos porteiros do mercado de Spitalfields, num pátio das traseiras da casa nº 29 de Hanbury Street. As suas jóias e dinheiro tinham sido colocadas ordenadamente junto aos restos mortais do seu corpo. Correu o boato que o criminoso trazia as suas facas numa pequena mala preta o que originou uma autêntica perseguição a quem transportava malas desse tipo. A policia prendeu dezenas de suspeitos inocentes mas o Estripador não deixara qualquer pista. A única informação que possuíam era que o criminoso era canhoto e possuía alguns conhecimentos de medicina. Um cirurgião da policia declarou que os crimes tinham sido efetuados com destreza e bastante perícia. Na noite de 30 de Setembro, o Estripador esfaqueou mais duas mulheres e deixou o que constituí provavelmente a única pista da sua sinistra carreira. Por detrás do nº 40 de Berner Street foi encontrada Elizabeth Stride com a garganta aberta de onde jorrava ainda o sangue. Mas foi o corpo de Catharine Eddowes, que jazia alguns minutos daquele local, o mais mutilado de todos .O rasto de sangue estendia-se desde o corpo retalhado até à porta onde alguém escrevera a giz " Os judeus não são culpados de nada" . Seria o Estripador um judeu que se vingava de um mundo que o perseguia? Ou tratava-se de um juiz enlouquecido que se tornara o seu próprio carrasco? A mensagem, fosse qual fosse o seu significado, poderia ter sido vital. Mas nunca foi devidamente estudada, pois, misteriosa e inexplicavelmente, o chefe da policia, Sir Charles Warren, ordenou que fosse apagada. No dia 9 de Novembro o assassino volta a atacar. A vítima é uma jovem de 25 anos chamada Mary Kelly e seu corpo foi encontrado, desmembrado, no seu quarto, no nº13 de Miller’s Court. Mary foi, pelo que se julga, a ultima vitima do Estripador, que não voltou a repetir os seus crimes.
OS SUSPEITOS
Dos muitos suspeitos interrogados e perseguidos pela policia, três deles centravam as suas atenções: um medico russo homicida de nome Michael Ostrog, um judeu polaco que odiava mulheres chamado Aaxon Kosminski e um advogado depravado, de nome Montague John Druitt. Foi este último o considerado culpado de todos estes terríveis crimes, porém, Druitt nunca foi preso tendo desaparecido pouco tempo após o último assassínio. O seu corpo foi encontrado a flutuar no Tamisa sete semanas mais tarde, no dia 31 de Dezembro de 1888 Seria ele mesmo o criminoso? Só uma pessoa poderia responder a esta pergunta ...... o próprio Jack, o Estripador.
texto do site: http://www.assustador.com.br/
Sem dúvida alguma, Jack foi o que podemos chamar de "assassino perfeito". Nunca descobriram quem era, ou o que fazia nas horas vagas. Não sabemos porque ele matou aquelas cinco mulheres. O único que pode nos responder isso é o próprio Jack.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Desvendando a História: A Revolução Francesa
Depois da morte de Luís XV, seu neto Luís XVI, junto com sua mulher Maria Antonieta, assume o governo da França. O país vivia na miséria e milhares de pessoas estavam no abandono. Muitos trabalhavam forçados sem receber qualquer tipo de salário, e o rei pouco se importava com a situação.
Os soldados franceses ajudam as colônias americanas contra os ingleses e voltam entusiasmados com a declaração da independência americana: “Todos os homens nascem iguais”. Dessa maneira, o povo passa a ver o significado das palavras iluministas: liberdade, igualdade e fraternidade.
Em 1787, a monarquia se vê forçada a convocar as classes sociais para o que ficou chamado de Assembléia Nacional. As diversas classes eram divididas no que chamamos de estados:
1° Estado: Clero
2° Estado: Nobreza
3° Estado: Burguesia, camponeses, trabalhadores
Essa assembléia iria tentar resolver os problemas sociais. O terceiro estado se revoltou e exigiu o direito de poder fazer parte das decisões tomadas no parlamento. O rei passou a governar sujeitando-se a determinadas leis e que o povo tivesse voz no governo.
Luís XVI convoca tropas suíças para conter a ordem na população. O povo estava tendo a oportunidade que tanto queriam. Estavam sendo ouvidos e buscando as três coisas que havia sido prometido: liberdade, igualdade e fraternidade. Era o começo da revolução.
Diante da euforia da população, o rei deu ordens para que o comandante da Bastilha abrisse fogo contra aquelas pessoas. Quando souberam disso, todos foram em direção da Bastilha e a derrubaram. Saíram às ruas, saquearam os lugares, estava um caos.
Vendo que a situação estava fora de controle, a família real tentou fugir, mas foram pegos e voltaram para Paris, onde foram condenados a guilhotina. A violenta repressão de todos que fossem inimigos da Revolução recebeu o nome de Regime do Terror, onde mais de 16 mil pessoas morreram.
É preciso lembrar que a assembléia havia sido dividida em dois grupos: os jacobinos e os girondinos. Depois da fuga fracassada do rei, é decretada a república. Os jacobinos predominam, mas no período do Terror, Robespierre, que era o líder jacobino, é isolado e depois decapitado. Isso coloca um fim nesse período de terror.
A revolução francesa pode ser vista como uma luta contra a monarquia absoluta. As pessoas não queriam mais serem dominadas. Nunca quiseram. Depois disso, houve um governo moderado, mesmo que ainda houvessem lutas na ruas de Paris.
Os chefes da Revolução, que tinha o poder para fazer uma nova constituição, escolhem um jovem oficial de artilharia para comandar os exércitos republicanos contra aqueles que queriam a monarquia. Esse oficial se chamava Napoleão Bonaparte...
Os soldados franceses ajudam as colônias americanas contra os ingleses e voltam entusiasmados com a declaração da independência americana: “Todos os homens nascem iguais”. Dessa maneira, o povo passa a ver o significado das palavras iluministas: liberdade, igualdade e fraternidade.
Em 1787, a monarquia se vê forçada a convocar as classes sociais para o que ficou chamado de Assembléia Nacional. As diversas classes eram divididas no que chamamos de estados:
1° Estado: Clero
2° Estado: Nobreza
3° Estado: Burguesia, camponeses, trabalhadores
Essa assembléia iria tentar resolver os problemas sociais. O terceiro estado se revoltou e exigiu o direito de poder fazer parte das decisões tomadas no parlamento. O rei passou a governar sujeitando-se a determinadas leis e que o povo tivesse voz no governo.
Luís XVI convoca tropas suíças para conter a ordem na população. O povo estava tendo a oportunidade que tanto queriam. Estavam sendo ouvidos e buscando as três coisas que havia sido prometido: liberdade, igualdade e fraternidade. Era o começo da revolução.
Diante da euforia da população, o rei deu ordens para que o comandante da Bastilha abrisse fogo contra aquelas pessoas. Quando souberam disso, todos foram em direção da Bastilha e a derrubaram. Saíram às ruas, saquearam os lugares, estava um caos.
Vendo que a situação estava fora de controle, a família real tentou fugir, mas foram pegos e voltaram para Paris, onde foram condenados a guilhotina. A violenta repressão de todos que fossem inimigos da Revolução recebeu o nome de Regime do Terror, onde mais de 16 mil pessoas morreram.
É preciso lembrar que a assembléia havia sido dividida em dois grupos: os jacobinos e os girondinos. Depois da fuga fracassada do rei, é decretada a república. Os jacobinos predominam, mas no período do Terror, Robespierre, que era o líder jacobino, é isolado e depois decapitado. Isso coloca um fim nesse período de terror.
A revolução francesa pode ser vista como uma luta contra a monarquia absoluta. As pessoas não queriam mais serem dominadas. Nunca quiseram. Depois disso, houve um governo moderado, mesmo que ainda houvessem lutas na ruas de Paris.
Os chefes da Revolução, que tinha o poder para fazer uma nova constituição, escolhem um jovem oficial de artilharia para comandar os exércitos republicanos contra aqueles que queriam a monarquia. Esse oficial se chamava Napoleão Bonaparte...
Catástrofes: Terremoto no Haiti
O terremoto de 7 graus na escala Richter que destruiu a República do Haiti, deixando cerca de 200 mil mortos e 3 milhões de desabrigados (segundo às últimas estimativas), completa uma semana nesta terça-feira.
A tragédia atingiu um dos países mais pobres do mundo e causou comoção internacional. Somente agora, passados sete dias, é que a ajuda dos países começa a chegar com alguma organização. Tudo parece ser escasso, diante da quantidade de desabrigados, desde remédios até água potável. Por isso, a distribuição é muito difícil: as filas são quilométricas e há registros de brigas e saques pela disputa das provisões.
Os mortos estão sendo enterrados em valas comuns, para evitar que a decomposição dos cadáveres espalhe doenças. Ainda assim, os médicos que estão fazendo atendimentos de emergência em Porto Príncipe estão temendo as epidemias de tétano, gangrena e varíola. A cada dia que passa, diminuem as chances de encontrar sobreviventes nos escombros das construções. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um balanço do número de resgatados com vida: 90 pessoas. Em pelo menos quatro cidades, incluíndo a capital Porto Príncipe, a devastação chega a quase 100%.
A violência das gangues armadas, antes dominadas pela missão de paz da ONU presentes desde 2004, volta a preocupar. Há relatos de que os criminosos voltaram a ocupar a favela de Cité Soleil, em Porto Príncipe, uma das maiores do mundo. Cidadãos comuns precisam andar nas ruas destruídas com as mãos para o alto, a fim de evitar serem confundidos com saqueadores.
A cifra em dinheiro oferecida pela comunidade internacional para o socorro e o início da reconstrução do Haiti já atinge cerca de 560 milhões de dólares. Nesta segunda-feira, a ONU já manifestou preocupação com fato do tráfico internacional de crianças se aproveitarem da tragédia para negociar bebês e crianças órfas.
A tragédia atingiu um dos países mais pobres do mundo e causou comoção internacional. Somente agora, passados sete dias, é que a ajuda dos países começa a chegar com alguma organização. Tudo parece ser escasso, diante da quantidade de desabrigados, desde remédios até água potável. Por isso, a distribuição é muito difícil: as filas são quilométricas e há registros de brigas e saques pela disputa das provisões.
Os mortos estão sendo enterrados em valas comuns, para evitar que a decomposição dos cadáveres espalhe doenças. Ainda assim, os médicos que estão fazendo atendimentos de emergência em Porto Príncipe estão temendo as epidemias de tétano, gangrena e varíola. A cada dia que passa, diminuem as chances de encontrar sobreviventes nos escombros das construções. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um balanço do número de resgatados com vida: 90 pessoas. Em pelo menos quatro cidades, incluíndo a capital Porto Príncipe, a devastação chega a quase 100%.
A violência das gangues armadas, antes dominadas pela missão de paz da ONU presentes desde 2004, volta a preocupar. Há relatos de que os criminosos voltaram a ocupar a favela de Cité Soleil, em Porto Príncipe, uma das maiores do mundo. Cidadãos comuns precisam andar nas ruas destruídas com as mãos para o alto, a fim de evitar serem confundidos com saqueadores.
A cifra em dinheiro oferecida pela comunidade internacional para o socorro e o início da reconstrução do Haiti já atinge cerca de 560 milhões de dólares. Nesta segunda-feira, a ONU já manifestou preocupação com fato do tráfico internacional de crianças se aproveitarem da tragédia para negociar bebês e crianças órfas.
texto do site: http://www.sidneyrezende.com/
Fronteiras da Física: A Origem do Universo
Quantos de nós olhamos para o céu a noite e nos perguntamos: como surgiu o universo? Essa pergunta, por muito tempo, tem sido a questão chave para todas as coisas. Compreender a nossa existência e se há um propósito para ao qual estamos aqui.
Por muito tempo, o homem buscou as respostas para as questões que envolviam o universo. Por que as coisas são puxadas para baixo? Por que o sol desaparece e reaparece? O que é o tempo? Quem somos nós? De onde viemos e para onde vamos? Entre muitas outras perguntas. Cada questionamento nos conduziu um passo à frente nessa longa jornada em busca de respostas. Mas a questão mais importante parecia não ter uma resposta. Até agora!
A ciência vive evoluindo, a cada descoberta feita é um passo rumo a um horizonte que nós mesmos desconhecemos. No princípio não tínhamos resposta alguma para a nossa própria existência, não tínhamos respostas para a razão do porque chovia ou respostas sobre o nosso planeta. Até que começou a surgir o questionamento e a filosofia nos conduziu à idéia das coisas.
Antigamente, quando não tínhamos a ciência tínhamos a crença. Não que a crença seja ruim, pelo contrário, mas todos os acontecimentos, todas as causas, eram obras de um ser maior. A explicação para a chuva era a seguinte: existe uma pessoa mais poderosa que nós, e ela está nos dando a chuva.
Os mitos foram as primeiras explicações para todas as coisas, mas esses mesmos mitos foram sendo substituídos por outros mitos ou até mesmo por explicações lógicas. Mas mesmo os mitos não explicavam o surgimento do universo. Sempre caímos na mesma questão: Se houve um criador, de onde esse criador surgiu? E se ele sempre existiu, por que houve uma espera infinita para criar algo?
A idéia de tempo é complexa demais. Mas o que é o tempo? Existe um tempo?
A Teoria da Relatividade formulada por Albert Einstein nos mostra que seres diferentes vêem realidades diferentes. Se um sujeito A entrasse em um foguete e viajasse a uma velocidade próxima a da luz, podendo ser observado por um sujeito B, a massa do foguete iria parecer se tornar mais fina. Porém o sujeito A, dentro do foguete, iria ter outra idéia de realidade, pois ele veria todas as coisas externas sofrendo uma mudança na massa e sendo recurvadas. Esse mesmo conceito de realidades diferentes mostra que se você viajar próximo a velocidade da luz durante vinte anos, você envelhecerá apenas quatro anos. O tempo pode ser quebrado, o tempo muda em diferentes pontos do espaço.
Mas para entender melhor o conceito de tempo e espaço seria melhor entender como ele se originou. Muitos filósofos ou até mesmo cientistas preferem acreditar que o universo é estacionário e que ele sempre existiu. Porém, se o universo sempre existiu ele teria de ser bem mais quente do que uma estrela, pois a radiação estrelar estaria viajando pelo espaço a um tempo infinito. O universo tinha de apresentar um início.
Em 1927, um padre e cosmologista chamado Georges Lemaître propôs uma explicação para os desvios espectrais observados em nebulosas. Lemaître propôs que esse fenômeno ocorria graças a uma expansão do universo, e tal expansão é obra da explosão de um átomo primário. Einstein desacreditou em tal teoria. Para ele, o universo tinha uma propriedade natural de expansão, ao qual ele denominou de Constante Cosmológica. Mas após as observações feitas pelo Hubble, com o deslocamento das ondas de luz para o vermelho, Einstein viu que realmente as galáxias estão cada vez mais distantes e dessa forma ele abandonou sua constante cosmológica, dizendo que esse foi o maior fiasco de sua vida.
A teoria de Lemaître passou a fazer sentido, e foi chamada de Grande Explosão, ou Big-Bang. O universo teria se originado há aproximadamente 13,7 bilhões de anos, de um estado denso e muito quente. Desde então o universo está em expansão. Se o universo está inflando um dia ele terá de parar e quando isso acontecer podemos chegar ao fim de todas as coisas, com o frio absoluto. Ou então, poderá ocorrer um Big-Crunch e tudo voltar a ser um átomo primário. Talvez o Big-Crunch já tenha ocorrido várias vezes e conseqüentemente o Big-Bang também. Mas um dia houve a primeira explosão.
O Big-Bang não explica o que explodiu, por que explodiu e como explodiu. A teoria não diz nada a respeito de si mesma. No final a explicação para o surgimento do universo estava escondida por detrás de uma grande incógnita: a singularidade. O Big-Bang tinha tudo para ser uma teoria elegante, mas não explicava como ocorreu a explosão e por essa razão ele teria de ficar de lado.
Por volta da década de 20, cientistas fizeram uma descoberta um tanto quanto desconfortável. Quando tentaram demarcar a exata localização de partículas atômicas, como o elétron, viram que isso era impossível. As partículas não apresentam uma única exata localização. Os elétrons desapareciam de uma hora para outra, e junto com eles a matéria. Mas o estranho é que, temos depois, a matéria voltava a aparecer. De fato, o átomo não deixava de existir, ele simplesmente migrava para outro lugar. Mas que outro lugar?
Há muito tempo, místicos diziam existir universos paralelos. Tais universos eram habitados por fantasmas, monstros e outros seres. Mas seria realmente possível tais universos existirem? A ciência não queria ser relacionada a tais mitos, mas a idéia de universos paralelos parecia ser a única explicação para o fenômeno observado nos átomos.
Quando as partículas migravam, elas iam para universos paralelos e nesses universos as pessoas também se questionavam a respeito de seu desaparecimento. Tais partículas não existem apenas em nossa realidade. Esses universos paralelos apresentam realidades diferentes. Uma realidade ao qual Hitler saiu vitorioso na segunda guerra, Collor permaneceu no poder, e uma realidade na qual você nem existe. Porém tal idéia pareceu ser fictícia demais, e os cientistas decidiram abandoná-la.
Quando Einstein morreu ele deixou uma teoria inacabada para nós. Essa era a Teoria de Tudo ou Teoria Absoluta. A questão que agora estava envolvendo os físicos era a respeito dessa teoria. O que será que Einstein estava tentando mostrar ao mundo? A teoria absoluta estava tentando abrir novos horizontes para a existência do universo e encontrar uma resposta para a grande singularidade. Mas a teoria a qual os físicos estavam procurando tinha de ser algo simples e belo.
Uma grande descoberta iria revolucionar todo o conceito de matéria ao qual estávamos acostumados a ter como Modelo Padrão. Até então víamos os componentes elementares da matéria formados por pequenos pontos unidimensionais, algo microscópico. Porém, ao analisar a matéria vimos que estávamos a estudando de uma forma errada. Não eram pontos mas sim pequenos filamentos unidimensionais ao qual chamamos de cordas. O problema com o modelo padrão era uma explicação para a gravidade, que esse modelo não apresentava. Por essa razão, era necessária uma nova teoria. A Teoria das Cordas substituiu o modelo padrão.
Para compreender a teoria das cordas, vamos imaginar uma corda de violão. Se você tocar a corda de um violão será produzido um tipo de freqüência e consequentemente isso soará como uma nota. Se tocar a mesma corda mas de uma outra forma você produzirá uma outra freqüência e assim uma nota diferente. O universo é uma sinfonia e cada elemento é um tipo de vibração de uma dessas cordas.
A teoria das cordas prediz um universo com dez dimensões, sendo três espaciais, uma temporal e seis dimensões recurvadas. Nós podemos nos deslocar em três dimensões: para cima e para baixo, para frente e para trás, para direita e para a esquerda. Einstein mostrou o tempo como sendo a quarta dimensão, todas as outras dimensões seriam tão pequenas que nossa percepção não nos mostra que elas existem.
Os estudos com as cordas estavam começando a animar os físicos, porém, tantos estudos nos conduziram à beira do abismo. Para a maioria, a teoria das cordas estava soando como a teoria absoluta, mas para poder dar certeza disso seria necessário que as cordas passassem por um teste: explicar a origem do universo.
O Big-Bang e as cordas teriam de andar lado a lado, uma teria de completar a outra. Mas as duas teorias começaram a entrar em atrito uma com as outras. O problema já havia começado na grande explosão, pois a singularidade ainda permanecia em nosso meio, mas agora as cordas estavam com problemas também. Quanto mais estudávamos a teoria, mas longe ficávamos do que realmente queríamos. Ao final de tudo, a teoria das cordas quebrou-se em cinco diferentes teorias: cinco teorias das cordas.
Uma teoria que parecia ser elegante, simples, bela agora estava se autodestruindo. Para alguns pode ser fácil pensar: mas por que não ignoramos as outras quatro teorias e ficamos apenas com uma teoria? Isso seria deixar de lado algumas das leis da física e isso é um desastre. Os físicos estudam um universo ao qual segue leis da física, não podemos deixá-las de lado.
Michael Duff um pouco antes do auge das cordas havia começado o seu estudo a respeito de uma teoria a qual ele chamava de Supergravidade. Essa teoria não era muito diferente das cordas. A diferença maior estava em seu número de dimensões. Enquanto as cordas apresentavam dez dimensões, a supergravidade apresentava onze.
Onze dimensões, um número que para a maioria era sem sentido. A maioria não levou a sério a supergravidade de Duff, mas com o problema das cordas os físicos decidiram reaver o conceito da 11ª dimensão. A 11ª dimensão acabou sendo a salvação para a teoria das cordas, o acréscimo dessa dimensão fez com que a teoria das cordas voltasse a soar bem. Na verdade não eram cinco diferentes teorias, mas apenas uma única teoria se manifestando de cinco formas. Porém, a teoria das cordas acabou se tornando um pouco diferente.
Uma nova conclusão mostrou que toda a matéria do universo está interligada a uma espécie de membrana. Membrana, a palavra chave agora. Agora estávamos de volta ao caminho certo, e com uma nova teoria que unificou as cordas e a supergravidade: Teoria-M, a teoria da membrana.
A teoria-M apresenta onze dimensões, sendo que o universo flui pela 11ª dimensão. Universo fluindo? Agora os físicos estavam trazendo de volta os universos paralelos, pois eles pareciam realmente existir. Vamos tomar como prova disso a força da gravidade. A maioria das pessoas acreditam que essa é uma força muito forte, mas na verdade é uma força fraca. A própria força de um imã é maior que a da gravidade. Um imã levanta facilmente um clipe e você pode levantar um livro, por exemplo. A gravidade não atua apenas em nosso universo, mas assim como as partículas, essa força atua em universos paralelos.
Porém a gravidade pode chegar ao nosso universo por meio da 11ª dimensão, e assim sua força é distribuída em todos os outros universos. Todas essas dimensões extras são tão pequenas que nós nem conseguimos perceber, mas elas estão tão próximas de você quanto a sua camiseta.
Mas como isso tudo pode explicar a origem do universo?
Voltemos ao princípio. O físico Burt Ovrut, junto com seus amigos de trabalho, chegou a uma resposta para a singularidade. No princípio, as membranas oscilantes começaram a se aproximar e quando elas se tocaram ocorreu a explosão. Porém, não foi uma única explosão mas várias, para falar a verdade explosões estão sempre ocorrendo e criando nova matéria no universo. Cada vez que uma parte das membranas se tocam, ocorre uma nova explosão.
Esse foi a explicação para a singularidade, ao qual juntou o Big-Bang a teoria-M de uma forma simples e elegante. Porém, alguns ainda podem se questionar a respeito dos universos paralelos, ou a outro modo, da existência das membranas da seguinte forma: mas e o início desses universos?
O que mais nos deixa pensativos quanto a questão da existência é questão do tempo. Imaginar que algo nunca teve um princípio é estranho e perturbador, mas pensamos dessa forma unicamente porque somos seres que tiveram um principio e que estamos contidos em um universo temporal. Mas o tempo foi criado a partir da explosão, anterior a isso não havia dias nem qualquer tipo de contagem. Havia apenas a possibilidade.
Fontes de Pesquisa:
Universos Paralelos BBC
O Universo Numa Casca de Noz – Stephen Hawking
Por muito tempo, o homem buscou as respostas para as questões que envolviam o universo. Por que as coisas são puxadas para baixo? Por que o sol desaparece e reaparece? O que é o tempo? Quem somos nós? De onde viemos e para onde vamos? Entre muitas outras perguntas. Cada questionamento nos conduziu um passo à frente nessa longa jornada em busca de respostas. Mas a questão mais importante parecia não ter uma resposta. Até agora!
A ciência vive evoluindo, a cada descoberta feita é um passo rumo a um horizonte que nós mesmos desconhecemos. No princípio não tínhamos resposta alguma para a nossa própria existência, não tínhamos respostas para a razão do porque chovia ou respostas sobre o nosso planeta. Até que começou a surgir o questionamento e a filosofia nos conduziu à idéia das coisas.
Antigamente, quando não tínhamos a ciência tínhamos a crença. Não que a crença seja ruim, pelo contrário, mas todos os acontecimentos, todas as causas, eram obras de um ser maior. A explicação para a chuva era a seguinte: existe uma pessoa mais poderosa que nós, e ela está nos dando a chuva.
Os mitos foram as primeiras explicações para todas as coisas, mas esses mesmos mitos foram sendo substituídos por outros mitos ou até mesmo por explicações lógicas. Mas mesmo os mitos não explicavam o surgimento do universo. Sempre caímos na mesma questão: Se houve um criador, de onde esse criador surgiu? E se ele sempre existiu, por que houve uma espera infinita para criar algo?
A idéia de tempo é complexa demais. Mas o que é o tempo? Existe um tempo?
A Teoria da Relatividade formulada por Albert Einstein nos mostra que seres diferentes vêem realidades diferentes. Se um sujeito A entrasse em um foguete e viajasse a uma velocidade próxima a da luz, podendo ser observado por um sujeito B, a massa do foguete iria parecer se tornar mais fina. Porém o sujeito A, dentro do foguete, iria ter outra idéia de realidade, pois ele veria todas as coisas externas sofrendo uma mudança na massa e sendo recurvadas. Esse mesmo conceito de realidades diferentes mostra que se você viajar próximo a velocidade da luz durante vinte anos, você envelhecerá apenas quatro anos. O tempo pode ser quebrado, o tempo muda em diferentes pontos do espaço.
Mas para entender melhor o conceito de tempo e espaço seria melhor entender como ele se originou. Muitos filósofos ou até mesmo cientistas preferem acreditar que o universo é estacionário e que ele sempre existiu. Porém, se o universo sempre existiu ele teria de ser bem mais quente do que uma estrela, pois a radiação estrelar estaria viajando pelo espaço a um tempo infinito. O universo tinha de apresentar um início.
Em 1927, um padre e cosmologista chamado Georges Lemaître propôs uma explicação para os desvios espectrais observados em nebulosas. Lemaître propôs que esse fenômeno ocorria graças a uma expansão do universo, e tal expansão é obra da explosão de um átomo primário. Einstein desacreditou em tal teoria. Para ele, o universo tinha uma propriedade natural de expansão, ao qual ele denominou de Constante Cosmológica. Mas após as observações feitas pelo Hubble, com o deslocamento das ondas de luz para o vermelho, Einstein viu que realmente as galáxias estão cada vez mais distantes e dessa forma ele abandonou sua constante cosmológica, dizendo que esse foi o maior fiasco de sua vida.
A teoria de Lemaître passou a fazer sentido, e foi chamada de Grande Explosão, ou Big-Bang. O universo teria se originado há aproximadamente 13,7 bilhões de anos, de um estado denso e muito quente. Desde então o universo está em expansão. Se o universo está inflando um dia ele terá de parar e quando isso acontecer podemos chegar ao fim de todas as coisas, com o frio absoluto. Ou então, poderá ocorrer um Big-Crunch e tudo voltar a ser um átomo primário. Talvez o Big-Crunch já tenha ocorrido várias vezes e conseqüentemente o Big-Bang também. Mas um dia houve a primeira explosão.
O Big-Bang não explica o que explodiu, por que explodiu e como explodiu. A teoria não diz nada a respeito de si mesma. No final a explicação para o surgimento do universo estava escondida por detrás de uma grande incógnita: a singularidade. O Big-Bang tinha tudo para ser uma teoria elegante, mas não explicava como ocorreu a explosão e por essa razão ele teria de ficar de lado.
Por volta da década de 20, cientistas fizeram uma descoberta um tanto quanto desconfortável. Quando tentaram demarcar a exata localização de partículas atômicas, como o elétron, viram que isso era impossível. As partículas não apresentam uma única exata localização. Os elétrons desapareciam de uma hora para outra, e junto com eles a matéria. Mas o estranho é que, temos depois, a matéria voltava a aparecer. De fato, o átomo não deixava de existir, ele simplesmente migrava para outro lugar. Mas que outro lugar?
Há muito tempo, místicos diziam existir universos paralelos. Tais universos eram habitados por fantasmas, monstros e outros seres. Mas seria realmente possível tais universos existirem? A ciência não queria ser relacionada a tais mitos, mas a idéia de universos paralelos parecia ser a única explicação para o fenômeno observado nos átomos.
Quando as partículas migravam, elas iam para universos paralelos e nesses universos as pessoas também se questionavam a respeito de seu desaparecimento. Tais partículas não existem apenas em nossa realidade. Esses universos paralelos apresentam realidades diferentes. Uma realidade ao qual Hitler saiu vitorioso na segunda guerra, Collor permaneceu no poder, e uma realidade na qual você nem existe. Porém tal idéia pareceu ser fictícia demais, e os cientistas decidiram abandoná-la.
Quando Einstein morreu ele deixou uma teoria inacabada para nós. Essa era a Teoria de Tudo ou Teoria Absoluta. A questão que agora estava envolvendo os físicos era a respeito dessa teoria. O que será que Einstein estava tentando mostrar ao mundo? A teoria absoluta estava tentando abrir novos horizontes para a existência do universo e encontrar uma resposta para a grande singularidade. Mas a teoria a qual os físicos estavam procurando tinha de ser algo simples e belo.
Uma grande descoberta iria revolucionar todo o conceito de matéria ao qual estávamos acostumados a ter como Modelo Padrão. Até então víamos os componentes elementares da matéria formados por pequenos pontos unidimensionais, algo microscópico. Porém, ao analisar a matéria vimos que estávamos a estudando de uma forma errada. Não eram pontos mas sim pequenos filamentos unidimensionais ao qual chamamos de cordas. O problema com o modelo padrão era uma explicação para a gravidade, que esse modelo não apresentava. Por essa razão, era necessária uma nova teoria. A Teoria das Cordas substituiu o modelo padrão.
Para compreender a teoria das cordas, vamos imaginar uma corda de violão. Se você tocar a corda de um violão será produzido um tipo de freqüência e consequentemente isso soará como uma nota. Se tocar a mesma corda mas de uma outra forma você produzirá uma outra freqüência e assim uma nota diferente. O universo é uma sinfonia e cada elemento é um tipo de vibração de uma dessas cordas.
A teoria das cordas prediz um universo com dez dimensões, sendo três espaciais, uma temporal e seis dimensões recurvadas. Nós podemos nos deslocar em três dimensões: para cima e para baixo, para frente e para trás, para direita e para a esquerda. Einstein mostrou o tempo como sendo a quarta dimensão, todas as outras dimensões seriam tão pequenas que nossa percepção não nos mostra que elas existem.
Os estudos com as cordas estavam começando a animar os físicos, porém, tantos estudos nos conduziram à beira do abismo. Para a maioria, a teoria das cordas estava soando como a teoria absoluta, mas para poder dar certeza disso seria necessário que as cordas passassem por um teste: explicar a origem do universo.
O Big-Bang e as cordas teriam de andar lado a lado, uma teria de completar a outra. Mas as duas teorias começaram a entrar em atrito uma com as outras. O problema já havia começado na grande explosão, pois a singularidade ainda permanecia em nosso meio, mas agora as cordas estavam com problemas também. Quanto mais estudávamos a teoria, mas longe ficávamos do que realmente queríamos. Ao final de tudo, a teoria das cordas quebrou-se em cinco diferentes teorias: cinco teorias das cordas.
Uma teoria que parecia ser elegante, simples, bela agora estava se autodestruindo. Para alguns pode ser fácil pensar: mas por que não ignoramos as outras quatro teorias e ficamos apenas com uma teoria? Isso seria deixar de lado algumas das leis da física e isso é um desastre. Os físicos estudam um universo ao qual segue leis da física, não podemos deixá-las de lado.
Michael Duff um pouco antes do auge das cordas havia começado o seu estudo a respeito de uma teoria a qual ele chamava de Supergravidade. Essa teoria não era muito diferente das cordas. A diferença maior estava em seu número de dimensões. Enquanto as cordas apresentavam dez dimensões, a supergravidade apresentava onze.
Onze dimensões, um número que para a maioria era sem sentido. A maioria não levou a sério a supergravidade de Duff, mas com o problema das cordas os físicos decidiram reaver o conceito da 11ª dimensão. A 11ª dimensão acabou sendo a salvação para a teoria das cordas, o acréscimo dessa dimensão fez com que a teoria das cordas voltasse a soar bem. Na verdade não eram cinco diferentes teorias, mas apenas uma única teoria se manifestando de cinco formas. Porém, a teoria das cordas acabou se tornando um pouco diferente.
Uma nova conclusão mostrou que toda a matéria do universo está interligada a uma espécie de membrana. Membrana, a palavra chave agora. Agora estávamos de volta ao caminho certo, e com uma nova teoria que unificou as cordas e a supergravidade: Teoria-M, a teoria da membrana.
A teoria-M apresenta onze dimensões, sendo que o universo flui pela 11ª dimensão. Universo fluindo? Agora os físicos estavam trazendo de volta os universos paralelos, pois eles pareciam realmente existir. Vamos tomar como prova disso a força da gravidade. A maioria das pessoas acreditam que essa é uma força muito forte, mas na verdade é uma força fraca. A própria força de um imã é maior que a da gravidade. Um imã levanta facilmente um clipe e você pode levantar um livro, por exemplo. A gravidade não atua apenas em nosso universo, mas assim como as partículas, essa força atua em universos paralelos.
Porém a gravidade pode chegar ao nosso universo por meio da 11ª dimensão, e assim sua força é distribuída em todos os outros universos. Todas essas dimensões extras são tão pequenas que nós nem conseguimos perceber, mas elas estão tão próximas de você quanto a sua camiseta.
Mas como isso tudo pode explicar a origem do universo?
Voltemos ao princípio. O físico Burt Ovrut, junto com seus amigos de trabalho, chegou a uma resposta para a singularidade. No princípio, as membranas oscilantes começaram a se aproximar e quando elas se tocaram ocorreu a explosão. Porém, não foi uma única explosão mas várias, para falar a verdade explosões estão sempre ocorrendo e criando nova matéria no universo. Cada vez que uma parte das membranas se tocam, ocorre uma nova explosão.
Esse foi a explicação para a singularidade, ao qual juntou o Big-Bang a teoria-M de uma forma simples e elegante. Porém, alguns ainda podem se questionar a respeito dos universos paralelos, ou a outro modo, da existência das membranas da seguinte forma: mas e o início desses universos?
O que mais nos deixa pensativos quanto a questão da existência é questão do tempo. Imaginar que algo nunca teve um princípio é estranho e perturbador, mas pensamos dessa forma unicamente porque somos seres que tiveram um principio e que estamos contidos em um universo temporal. Mas o tempo foi criado a partir da explosão, anterior a isso não havia dias nem qualquer tipo de contagem. Havia apenas a possibilidade.
Fontes de Pesquisa:
Universos Paralelos BBC
O Universo Numa Casca de Noz – Stephen Hawking
Desvendando a História: Quem foi Jesus Cristo?
Quem foi Jesus Cristo? Ele realmente foi o filho de Deus ou foi apenas um homem com um idealismo muito forte? A Bíblia fala de tudo ao seu respeito ou algo ficou de fora? Qual a verdade a respeito desse grande homem, amado por alguns e criticado por outros? Muito se fala a respeito de Jesus, e várias são as idéias a seu respeito. Para os cristãos, Jesus é o filho de Deus, aquele que veio ao mundo para nos salvar e nos redimir de nossos pecados. Para outros, Jesus foi apenas um homem com uma filosofia de vida pacífica, assim como Mahatma Gandhi. Alguns ainda chegam a dizer que “o filho de Deus” nunca existiu. Vamos analisar os dados que temos e procurar uma resposta. Nosso calendário segue uma contagem que começou com o nascimento de Cristo, mas ocorreu um erro de aproximadamente seis anos. Portanto, Jesus nasceu seis anos antes dele mesmo. Mas isso não é tão importante a ponto de ser tão catastrófico. O primeiro Evangelho, o de Mateus, se inicia com a genealogia de Jesus para cumprir com as exigências da Tanakh. Segundo está escrito, o messias seria descendente de Abraão, Jacó e até mesmo do Rei Davi. A Bíblia relata o nascimento de Jesus, em Belém, na qual o nascimento é virginal, ou seja, não houve o ato sexual. Maria era virgem e o Espírito Santo desceu sobre ela. Ao ponto de vista da fé, o nascimento de Jesus foi um milagre. Quando ele nasceu, uma estrela guiou os sábios até onde estava Maria com seu filho, e esses sábios levaram presentes, pois o messias havia nascido. Temos o relato de que Herodes tenta encontrar o menino Jesus para matá-lo e assim José foge para o Egito com sua esposa e seu filho. A Bíblia não relata a infância de Jesus e nem a sua adolescência, ela apenas trata a respeito de seu nascimento, seu ministério que durou três anos e sua morte. Mas será que haveria mais coisas importantes a serem relatadas a respeito do messias? O messias é relatado no Antigo Testamento desde a queda do homem e no decorrer dos livros vemos a promessa da vinda do salvador da humanidade. O Messias no Antigo Testamento: O Sacrifício e A Morte na Cruz Se estudarmos a Bíblia a fundo veremos que ela trata de um único assunto: Jesus Cristo. E vemos a promessa do Messias logo no livro de Gênesis quando a Adão e Eva pecam contra Deus. Nos relatos dos próximos livros vemos a figura do cordeiro sendo usado em sacrifícios e vemos a figura do próprio sacrifício, que mais tarde seria a forma na qual o Messias nos limpa de nossos pecados. Quando o homem pecou contra Deus, todos aqueles que nascerão depois já nasceram no pecado. É o chamado pecado herdado do primeiro homem e da primeira mulher. O primeiro homicídio foi cometido por um de seus filhos, Caim mata Abel por causa de inveja, pois a oferta de Abel para Deus foi melhor que a de Caim. Resumindo, todos já nascem no pecado. Mas segundo a Bíblia, para uma pessoa ser salva ela precisa aceitar que Jesus é o Messias. Mas como eram salvas as pessoas antes da vinda de Jesus? Os cinco livros da Lei, a Torah, foram escritos por Moisés, que começa a retratar a sua própria história no livro de Êxodo. O nome Êxodo significa “saída”, pois retrata a saída do povo de Israel da escravidão do Egito. O povo de Israel vai até o deserto de Sinai, onde Deus fala com Moisés e entrega a ele os dez mandamentos. O povo desobediente a Deus teve de andar no deserto por quarenta anos e enquanto estavam no deserto conheceram as leis de Moisés e levantaram um Tabernáculo. O Tabernáculo era usado para guardar a Arca da Aliança, onde estavam os dez mandamentos, mas também apresentava outras mobílias como: Mesa dos Pães, Altar do Incenso, Castiçal de Ouro, Altar do Holocausto e a Pia de Cobre. O Tabernáculo tinha sua divisão em Pátio (ou Átrio Exterior), onde ficava o altar do holocausto e a pia de cobre, depois vinha o Lugar Santo, com a mesa dos pães, o altar do incenso e o castiçal de ouro e por fim temos o Santo dos Santos, que é separado por um véu. Nos Santos dos Santos está a arca da aliança. Apenas os sacerdotes tinham acesso a tais lugares e todos os sacerdotes tinham que ser descendentes de Arão. O único sacerdote mencionado na Bíblia que não é descendente de Arão é Melquisedeque.
O povo ainda luta por vários territórios e sempre saem vitoriosos. Interpretamos essas batalhas como um treinamento de Deus para o Povo de Israel, pois o povo iria ganhar a terra prometida a força. Em torno do tabernáculo tínhamos as divisões das tribos segundo os filhos de Israel e um filho de José (essa tribo é Efraim, portanto, não há a tribo de José), ou seja, doze tribos. A descendência que não ganhou uma terra foi a descendência de Levi, pois estes (levitas) eram os responsáveis por cuidar do templo, ou seja, haviam levitas em todas as tribos. Quando o povo pecava, os sacerdotes tinham de oferecer sacrifícios a Deus. Os animais usados no sacrifício eram geralmente cordeiros sem mancha e sem qualquer tipo de doença. Esses sacrifícios limpavam o povo de determinado pecado. Mas por que os animais tinham de ser perfeitos? Com essa pergunta vemos a aparição do Messias no antigo testamento. Jesus nasceu, viveu e morreu na cruz na forma de um sacrifício por toda a humanidade. Jesus era limpo, ou seja, não tinha pecado e por essa razão ele teve de nascer de uma virgem. Se José tivesse tido uma relação sexual com Maria, então Jesus nasceria da forma natural e herdaria o pecado de Adão. Se isso ocorresse, o sacrifício de Jesus não seria aceito, pois o “cordeiro” não seria um cordeiro perfeito, sem mancha. Portanto, todos os sacrifícios do antigo testamento são uma analogia ao sacrifício de Jesus. Embora Jesus tenha vindo e tenha se sacrificado, nem todos aceitaram ele como o Messias tão esperado.
Por que os Judeus não aceitaram Jesus como o Messias? Os judeus seguem a Tanakh, além do Talmude (que são ensinamentos rabínicos). A Tanakh mostra que o Messias seria descendente do Rei Davi, portanto, os judeus esperavam um homem que governasse como governou Davi. Jesus era simples e não tomou o trono do Rei. Isso acabou sendo uma decepção para os judeus. Jesus também condenou o materialismo do povo e condenou as tradições desse povo. Os judeus também diziam que as coisas que Cristo “dizia” fazer, como ressuscitar mortos, eram possíveis apenas para Deus. Porém, a Bíblia fala que Jesus é Deus, embora isso seja um assunto para ser tratado quando o tema é Trindade. O Messias não era nada parecido com a idéia de um salvador na qual o povo judeu se baseava, embora existam judeus messiânicos que acreditam que Jesus é o Messias. O Apocalipse retrata duas vindas de Cristo, a primeira vinda será para aqueles que o aceitaram como salvador e a segunda será para os judeus, pois então eles verão o Messias tão esperado. Yeshua era como o povo chamava Jesus naquela época. Esse é o seu verdadeiro nome. O nome Jesus vem do grego Iêsous, que por sua vez foi uma tentativa de pronunciar o nome Yeshua. Cristo vem do grego Christos, palavra do mesmo significado que a hebraica Mashiach. Alguns judeus dizem que Cristo não cumpriu com algumas profecias da Torah, e isso é mais uma razão para ele não ser aceito como Messias. O que melhor temos por base nos estudos a respeito de Cristo é a Bíblia, mas será que ela diz tudo o que devemos saber?
Evangelhos Apócrifos e a Outra Vida de Jesus Saindo um pouco da teologia convencional e indo a um caminho um tanto quanto ignorado pela maioria. Embora a Bíblia apresente quatro evangelhos, temos mais de sessenta escritos, e todos esses outros são considerados apócrifos pela Igreja. Mas por que eles são excluídos? O que ninguém pode fugir é da história, nem mesmo os cristãos mais fanáticos podem excluir a verdade de que houveram vários concílios que decidiram várias coisas a respeito do cristianismo. Temos o concílio de Nicéia e o concílio de Trento, por exemplo. Nessas reuniões, muitas coisas foram debatidas, como a data da páscoa e a divindade de Jesus, se ele era ou não Deus (isso rompeu a doutrina Ariana). Nos concílios também tivemos a escolha dos livros que iriam compor a chamada Bíblia Sagrada, ou Conjunto de Livros Sagrados. A palavra Bíblia provém de Bíblos, que é uma cidade portuária da Fenícia, hoje é Gebal. Essa cidade produzia muitos papiros, e por essa razão esse papel foi batizado de Bíblos, em homenagem a cidade. Portanto, o nome Bíblia tem um significado de livros. Mas na história do cristianismo existe uma verdade oculta para muitos: a formação da Bíblia, o Cânon Sagrado. Existe uma diferença entre a Bíblia católica e a Bíblia protestante, a diferença é que a católica apresenta sete livros a mais que a dos protestantes. Para os protestantes, esses são os livros apócrifos, ou seja, que não possuem a inspiração divina, mas os católicos chamam esses livros de: livros do primeiro Cânon. Alguns desses livros são: I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e etc. Mas existem outros escritos que nem mesmo os católicos adotaram. Existem quatro evangelhos na Bíblia, mas a verdade vai muito além. Mais de sessenta evangelhos foram escritos, evangelhos como o de Filipe. Alguns desses evangelhos mostram outro lado da vida de Cristo, um lado que a Igreja repudia. Tempos atrás foi lançado um livro intitulado O Código Da Vinci de Dan Brown. Esse livro fui muito criticado pela Igreja pois a história falava a respeito de Jesus ter tido relações sexuais com Maria Madalena, e posteriormente ter tido uma filha. Esse fato está registrado em alguns desses evangelhos proibidos. Mas, seria possível Jesus ter tido relações com uma mulher?
A visão que a maioria tem de Madalena é que ela foi uma prostituta, que se arrependeu e foi salva, pois teve fé no messias. Mas os evangelhos apócrifos mostram uma Maria Madalena diferente. Na verdade ela nunca foi uma prostituta e a própria Igreja tirou as acusações contra Madalena. Depois do Código Da Vinci, as opiniões ficaram divididas quanto a esse assunto, muitos afirmam que Jesus pode sim ter tido uma relação sexual, já outros dizem que isso é heresia. A maioria não aceita que Jesus pudesse se envolver com uma mulher pois isso tiraria sua santidade. Mas a maioria que olha por esse lado leva as coisas a um extremo. A relação sexual é uma das ordenanças de Deus, a Bíblia diz que o homem não foi feito para ficar sozinho, mas as Escrituras defendem a relação apenas dentro do casamento, fora isso é um pecado. Os quatro evangelhos da Bíblia não dizem nada a respeito de Jesus ter se casado, portanto, se ele mantivesse relações com Madalena, ele estaria pecando. Mas você pode se perguntando, de um ponto de vista mais cético: os escritos não poderiam ter sido maquiados para esconder a verdade? Muito pouco provável que os livros originais sofreram alterações ao extremo, por essa razão os apócrifos foram mantidos afastados. Os pais da Igreja poderiam querer manter a imagem de um Jesus que resistiu às tentações carnais. Mas outra idéia que muitos defendem é a respeito da filha que Jesus poderia ter tido: Sara. Jesus era descendente da família do Rei Davi, portanto sua família tinha sangue real. O Messias era chamado de rei dos judeus. Quando cresceu, começou o seu ministério que no momento é visto como uma ideologia de vida, uma ideologia que não agradava aos poderosos da época. Era como uma pessoa trazendo novas idéias as pessoas e essas idéias faziam com que todos buscassem uma nova forma de vida. Então temos agora a hipótese da relação Jesus e Madalena. Se a relação existiu, Madalena deixaria de ser vista como uma qualquer, mas agora seria vista como parte da família real. O Código Da Vinci mostra vários estudos a respeito desse assunto. E o ponto forte são as obras do artista Leonardo Da Vinci. Segundo o livro, esse artista conhecia os segredos da Igreja e retratava isso em seus quadros. E uma de suas obras mais importantes, A Ultima Ceia, é a que contém um grande simbolismo oculto.
Por que os Judeus não aceitaram Jesus como o Messias? Os judeus seguem a Tanakh, além do Talmude (que são ensinamentos rabínicos). A Tanakh mostra que o Messias seria descendente do Rei Davi, portanto, os judeus esperavam um homem que governasse como governou Davi. Jesus era simples e não tomou o trono do Rei. Isso acabou sendo uma decepção para os judeus. Jesus também condenou o materialismo do povo e condenou as tradições desse povo. Os judeus também diziam que as coisas que Cristo “dizia” fazer, como ressuscitar mortos, eram possíveis apenas para Deus. Porém, a Bíblia fala que Jesus é Deus, embora isso seja um assunto para ser tratado quando o tema é Trindade. O Messias não era nada parecido com a idéia de um salvador na qual o povo judeu se baseava, embora existam judeus messiânicos que acreditam que Jesus é o Messias. O Apocalipse retrata duas vindas de Cristo, a primeira vinda será para aqueles que o aceitaram como salvador e a segunda será para os judeus, pois então eles verão o Messias tão esperado. Yeshua era como o povo chamava Jesus naquela época. Esse é o seu verdadeiro nome. O nome Jesus vem do grego Iêsous, que por sua vez foi uma tentativa de pronunciar o nome Yeshua. Cristo vem do grego Christos, palavra do mesmo significado que a hebraica Mashiach. Alguns judeus dizem que Cristo não cumpriu com algumas profecias da Torah, e isso é mais uma razão para ele não ser aceito como Messias. O que melhor temos por base nos estudos a respeito de Cristo é a Bíblia, mas será que ela diz tudo o que devemos saber?
Evangelhos Apócrifos e a Outra Vida de Jesus Saindo um pouco da teologia convencional e indo a um caminho um tanto quanto ignorado pela maioria. Embora a Bíblia apresente quatro evangelhos, temos mais de sessenta escritos, e todos esses outros são considerados apócrifos pela Igreja. Mas por que eles são excluídos? O que ninguém pode fugir é da história, nem mesmo os cristãos mais fanáticos podem excluir a verdade de que houveram vários concílios que decidiram várias coisas a respeito do cristianismo. Temos o concílio de Nicéia e o concílio de Trento, por exemplo. Nessas reuniões, muitas coisas foram debatidas, como a data da páscoa e a divindade de Jesus, se ele era ou não Deus (isso rompeu a doutrina Ariana). Nos concílios também tivemos a escolha dos livros que iriam compor a chamada Bíblia Sagrada, ou Conjunto de Livros Sagrados. A palavra Bíblia provém de Bíblos, que é uma cidade portuária da Fenícia, hoje é Gebal. Essa cidade produzia muitos papiros, e por essa razão esse papel foi batizado de Bíblos, em homenagem a cidade. Portanto, o nome Bíblia tem um significado de livros. Mas na história do cristianismo existe uma verdade oculta para muitos: a formação da Bíblia, o Cânon Sagrado. Existe uma diferença entre a Bíblia católica e a Bíblia protestante, a diferença é que a católica apresenta sete livros a mais que a dos protestantes. Para os protestantes, esses são os livros apócrifos, ou seja, que não possuem a inspiração divina, mas os católicos chamam esses livros de: livros do primeiro Cânon. Alguns desses livros são: I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e etc. Mas existem outros escritos que nem mesmo os católicos adotaram. Existem quatro evangelhos na Bíblia, mas a verdade vai muito além. Mais de sessenta evangelhos foram escritos, evangelhos como o de Filipe. Alguns desses evangelhos mostram outro lado da vida de Cristo, um lado que a Igreja repudia. Tempos atrás foi lançado um livro intitulado O Código Da Vinci de Dan Brown. Esse livro fui muito criticado pela Igreja pois a história falava a respeito de Jesus ter tido relações sexuais com Maria Madalena, e posteriormente ter tido uma filha. Esse fato está registrado em alguns desses evangelhos proibidos. Mas, seria possível Jesus ter tido relações com uma mulher?
A visão que a maioria tem de Madalena é que ela foi uma prostituta, que se arrependeu e foi salva, pois teve fé no messias. Mas os evangelhos apócrifos mostram uma Maria Madalena diferente. Na verdade ela nunca foi uma prostituta e a própria Igreja tirou as acusações contra Madalena. Depois do Código Da Vinci, as opiniões ficaram divididas quanto a esse assunto, muitos afirmam que Jesus pode sim ter tido uma relação sexual, já outros dizem que isso é heresia. A maioria não aceita que Jesus pudesse se envolver com uma mulher pois isso tiraria sua santidade. Mas a maioria que olha por esse lado leva as coisas a um extremo. A relação sexual é uma das ordenanças de Deus, a Bíblia diz que o homem não foi feito para ficar sozinho, mas as Escrituras defendem a relação apenas dentro do casamento, fora isso é um pecado. Os quatro evangelhos da Bíblia não dizem nada a respeito de Jesus ter se casado, portanto, se ele mantivesse relações com Madalena, ele estaria pecando. Mas você pode se perguntando, de um ponto de vista mais cético: os escritos não poderiam ter sido maquiados para esconder a verdade? Muito pouco provável que os livros originais sofreram alterações ao extremo, por essa razão os apócrifos foram mantidos afastados. Os pais da Igreja poderiam querer manter a imagem de um Jesus que resistiu às tentações carnais. Mas outra idéia que muitos defendem é a respeito da filha que Jesus poderia ter tido: Sara. Jesus era descendente da família do Rei Davi, portanto sua família tinha sangue real. O Messias era chamado de rei dos judeus. Quando cresceu, começou o seu ministério que no momento é visto como uma ideologia de vida, uma ideologia que não agradava aos poderosos da época. Era como uma pessoa trazendo novas idéias as pessoas e essas idéias faziam com que todos buscassem uma nova forma de vida. Então temos agora a hipótese da relação Jesus e Madalena. Se a relação existiu, Madalena deixaria de ser vista como uma qualquer, mas agora seria vista como parte da família real. O Código Da Vinci mostra vários estudos a respeito desse assunto. E o ponto forte são as obras do artista Leonardo Da Vinci. Segundo o livro, esse artista conhecia os segredos da Igreja e retratava isso em seus quadros. E uma de suas obras mais importantes, A Ultima Ceia, é a que contém um grande simbolismo oculto.
A Ultima Ceia é conhecida como a reunião que Jesus fez com seus apóstolos antes de ser preso. A Santa Ceia é celebrada até hoje no meio Evangélico. Segundo a Bíblia retrata, Jesus tomou o pão e repartiu entre os discípulos, dizendo que o pão era seu corpo e em seguida tomou o vinho e disse que esse representava seu sangue. O vinho, por sua vez, foi colocado no chamado Santo Graal. O Código Da Vinci faz uma análise na pintura que retrata a ultima ceia. Segundo o livro, Leonardo Da Vinci tentou mostrar para as pessoas a verdadeira história por trás da ultima ceia. Quem analisa o quadro poderá notar que João (o personagem á direita de Jesus) tem traços muito femininos, o que nos leva a pensar que esse personagem na verdade é Madalena. E próximo a ela podemos ver Pedro, e ele está muito furioso. Pedro está com a mão no pescoço de Maria Madalena e parece segurar uma faca com a outra mão. Jesus e Madalena formam um V, esse símbolo representa um cálice, ou um útero. Esse útero é em analogia a figura da deusa, figura da adoração ao sexo feminino. Também existe um M em oculto, que também é formado pelos corpos de Jesus e Madalena. Agora, um dos pontos mais importantes é que não existe o Cálice. O livro fala a respeito de uma sociedade chamada Priorado de Sião, uma sociedade que andava lado a lado com os Templários e que guarda uma série de documentos chamados: Sangreal. O Sangreal são escritos a respeito da vida de Jesus, mas também dizem que essa sociedade guarda o corpo de Madalena. O Cálice, na verdade seria Madalena, o corpo na qual Jesus se refere poderia ser a união dos dois em um só, um casamento. O sangue seria o filho de Jesus que viria nascer. Portanto, a palavra Sangreal nada mais é do que a junção de outras duas palavras: Sang e Real (Sangue Real). Jesus era de uma família Real, portanto seu filho seria da realeza. Porém nada é comprovado cem por cento, o que temos são alguns escritos, estudos feitos, pinturas, mas nada que possamos dar uma total certeza. O que existe é o mistério e as perguntas que cercam a vida de Jesus. Cabe a cada um analisar os fatos e buscar uma crença fundamentada no filho de Deus ou em um homem com um grande ideal. Quem foi Jesus Cristo? Entre tantas idéias a respeito do Messias, fica a seguinte pergunta: Quem realmente foi Jesus Cristo? Muitas pessoas seguem o que diz a Bíblia e acreditam que ele é o filho de Deus, já outros acreditam que ele foi apenas um homem como qualquer outro com uma mensagem de paz, e outros dizem que Jesus nunca existiu. Dizer que Jesus nunca existiu requer um entendimento muito grande de história tanto dos Hebreus quanto do resto do mundo, ai sim alguém poderá encontrar uma questão para dizer se o Messias habitou ou não na Terra. Mas a maioria das pessoas aceitam que Cristo existiu, e até mesmo Ateus aceitam isso. O que não podemos negar é que Jesus habitou na Terra e seus ensinamentos foram sábios. Não foi apenas uma pessoa que escreveu sobre Cristo, foram muitas pessoas, essa é uma das razões das quais devemos acreditar que ele realmente existiu. Mas se ele fez ou não todos aqueles milagres, já é uma história bem diferente. É uma questão de fé. A fé move as coisas e transforma o ser. Mas antes de saber se Jesus realmente fez todos os milagres, antes de questionar se ele foi o filho de Deus, antes de tudo isso temos que entender a mensagem que ficou ao mundo. Uma mensagem de paz, uma mensagem que traz conforto e esperança a quem as ouve, isso é importante. O importante é ver que Cristo morreu, mas até o fim foi uma pessoa boa, uma pessoa que sempre estava disposta a ouvir e ajudar. Isso é importante. Portanto, por mais que você acredite ou não, a mensagem dele vale para os dias de hoje. Antes de criticar, tente entende-lo e então você poderá ser livre para tomar a sua decisão.
"Εν αρχη ην o λογος και o λογος ην προς τον θεον και θεος ην o λογος"
En arché en ho logos, cai ho logos en prós ton Theon cai Théos en o logos* *
“No princípio era a palavra, e a palavra estava com Deus, e Deus era a palavra” (Jo. 1.1)
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